Ó, DOCE AMADA!

Ó, minha eterna e doce amada! Fizestes da tua ausência O meu silêncio mais profundo. Blindaste-me, em minha própria solidão, Mais anêmica e a mais desoladora que existe. Curvaste minh’alma tão desalentada, Derramando em mim meus próprios sentimentos. Ó, minha eterna e doce amada! Clamei por vós diante o soprar do vento, Na espera que ele possa levar até vós O meu clamor mais profundo. Parece-me, que ele levou, mas trouxe-me, em resposta apenas o barulho do próprio vento. Ó, minha eterna e doce amada! Findar de mim, a vida, é apenas uma questão de tempo. eu espero que não seja tão interminável quanto o silêncio da minha infinita solidão.

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