ABR'OLHOS

No desencontro eterno ante a angústia pálida. O desconforto insólito que escraviza a mente. No desgarrar da vida, Sentir fugir a consciência exata. Entregar-se ao momento divino E flutuar em termo ao longínquo êxtase. Voltar mil vezes ao passado infindo. Terminar a vida num vazio pleno. Abismo negro da consciência negra. Da insensata ignorância Que deságua o rio temeroso ao mar. Ilumina o corpo que da luz se ausenta, Ao fugir-lhe a alma em busca da paz. Desintegra a essência que inicia o óvulo, No intimo materno do apaixonado amanhecer. Liberte a dor do futuro incerto. Livre nos das correntes eternas desde o nascer!

Comentários

Postagens mais visitadas