DESCONFIANÇA.
Não quero ser o elo perdido entre o céu e a terra.
Nem quero ser a demência que paralela a mente
Daqueles que acreditam serem os exatos pensadores do mundo.
Não acredito que os tolos possam se tornar sábios do dia para noite.
Não creio que os ilusionistas vão conseguir ludibriar a humanidade
Para sempre.
Não confio na força daqueles que pensam que convencem muito mais
Os pensadores do que os ignorantes.
Enganam-se, em pensarem que são capazes da tal proeza.
Não consigo ouvir o som ilusório aos ilusórios ouvidos dos ignóbeis
Ruminantes.
Não consigo acreditar que o amanhã poderá ser melhor nas promessas
Daqueles que já tiveram chance de fazê-lo, mas não o fizeram,
E agora voltam com promessas de que vão cumprir o prometido
Ejaculado nos ralos dos banheiros públicos. Homens prometheus,
Discípulos da mentira culta, das promessas vazias e juras de dedos cruzados.
B. A. VILLA.
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