CALA-TÊ!

Amar-te sorrindo, Já não há motivo para sê-lo. Silencie o teu cantar. Tua sinfonia me é nostálgica. Detenhas-te, Ó falsa aspiração, Não sois vós Leais as minhas vontades. Cale-te Soberbos sentimentos falsos. Enforquem a natureza humana, Antes que ela se faça real. Emudeçam as vozes roucas e lascivas, Elas enganam a mente, É dada a mentira. Que os algozes se façam presentes E cumpram com as sentenças, Pois, O pecado é mortal a ponto de selar Os lábios puros de uma criança. Se o sorriso é selado nos lábios De um inocente, Alegria se apaga num olhar perdido De uma criatura indefesa, O que restará da natureza humana, Que justifique o existir?

Comentários

Postagens mais visitadas