TUDO COMO DANTES FORA.

O vento do outono já está soprando o verão para longe. O friozinho do inverno já se manifesta em pequenas golfadas. As maritacas junto com as gralhas, já não fazem mais tanto barulho, tantas algazarras, com suas manifestações febris. Talvez, por perceberem que a indiferença é mais gélida que qualquer inverno. O que mais me entristece nessas manifestações é o aflorar da ignorância bruta, que, se lapidada, nos dará uma enormidade de indagações. A vida volta como sempre ao cotidiano normal das pessoas normais. O lixeiro continua passando todas as tardes, assim como a senhorita carteiro, que às vezes nos traz notícias boas ou más. As enchentes ainda continuam alagando a Andaló, causando problema aos seus transeuntes, motorizados ou não. Parece que não há nenhum movimento em direção a essa tragédia anunciada. Mas isso é próprio do ser, que prefere varrer o lixo para debaixo do tapete, mesmo não sendo a imundícia dele, do que brigar para algum que lixeiro o recolha. Esse é um tipo de lixo que jamais poderá ser reciclado, por mais que se queira. Os políticos ainda são e serão sempre os mesmos, com suas cartilhadas de velhas hipocrisias, abalizadas pelos mesmos, velhos e exaltados, críticos d’outros, os eternos fregueses de carteirinha. Os arcaicos costumes tão usados por eles, ainda são e serão sempre os mesmos. Tão condenados, mas aceitos pelos melindrosos compactuados oponentes. É claro que isso vai depender apenas e muito do time que eles jogam! Os protestos, as reclamações, também vão continuar sendo as mesmas, vindo das bocas nervosas, com suas línguas afiadas, cortando apenas o tempo e a necessidade de vê-lo passar. Mas isso é próprio de um país democrático, com liberdade de expressão e o direito de ir e de vir. Os políticos são e serão sucessivamente sempre os mesmos. Alguns até serão mudado, mas; infelizmente, só o nome e o partido. Outros, mesmo que mortos, continuarão flutuado nos bordeis da legislatura. As atitudes e os objetivos obscuros serão sempre uma obsessão da negr’alma dos astutos. E assim será para todo o sempre. Enfim, vida que segue. B. A. VILLA. 20/04/0015

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